Perdi as contas de quantas vezes calei, não a boca, porque a pouco , eu tinha desistido de doma-la, mas o que tenho aqui dentro, que tá apertando feito nó de escoteiro, que tá machucando, como um sapato novo, me tomando momentos tranquilos, trocando-os por instantes ansiosos, por um dia sem coragem, coragem essa que me lança mais uma vez em seus braços, sem medir nada, absolutamente.
Perdi a conta de quantas vezes calculei suas atenções desatentas, seus carinhos dispersos, seu jeito estranho de amar. Que droga! Por que não consigo prara de julgar você enquanto me causa essa angustia progressiva que me encho de vontade de fugir, e me tole de força pra isso.
Porque não consigo ir pro sentido contrario ao seu? Porque não consigo ir..?
Eu quero a calma, que te amar, levou embora.
Eu quero a paz, que vc despedaçou sem querer.
Eu quero amor, diferente disso tudo.
Quero viver, sem medo, sem desconfiança ou inseguranças.
Quero o frio, um sofá com manta vermelha, e vc perto de mim, mas perto mesmo.
Quero um filme ou meu seriado preferido, e vc cozinhando pra mim.
Quero dormir entrelaçada em seus abraços, aqueles que me fizeram louca por vc.
Mas há tanto tempo não sei o que é isso...
ô draaama.
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