sábado

tá em mim.

O jogo acabou! (Não se assuste, falo do corinthians =]) Terminei de lanchar e cansei de estudar, ele viajou pra aqueles lados de lá (onde eu queria que caísse uma bomba, sabe?) Fui tomar um banho pra ver se assim me sinto mais em casa, isso é difícil quando fora desse quarto, mas me senti melhor e comecei a pensar... pensar...

O coração está apertado hoje, a princípio julguei ser um mal pressentimento ou qualquer outra coisa que me livrasse de alguma culpa no cartório. Me veio então uma curiosidade tremenda sobre o porque de eu estar me sentindo daquele jeito, por que me sinto tão mal às vezes assim, por que sinto essas coisas?
Cheguei a conclusão que se eu quiser mesmo mudar alguma coisa, o grande inicio é conhecer admitir, assumir afinal, e depois vigiar, constantemente, viver pensando sempre nisso, até que se torne natural.
Puta merda, é complicado demais mudar algo tão simples na gente, ou nem tão simples assim, e talvez essa complexidade ou mesmo toda essa dificuldade seja pela intensidade dos momentos em que devemos modificar-nos, ou talvez por essa luta interna e desapercebida entre o que gostamos de fazer e o que gostamos que seja feito, ou seja, o que somos ou devemos ser e o que queremos e gostamos de ser. Ah, enfim... Só quero dizer que falar é fácil, fazer que é foda.
Acho que estou meio brava agora. Não sei ao certo o motivo exato, talvez por eu ter percebido que meu trabalho vai ser bem maior do que eu imaginava... E olha que eu fazia ideia de algo grande já, uheuhuehuehua, não, não! Estou brava porque quero mudar isso e ao mesmo tempo deixo-os tomar conta de tudo por aqui.

O ciume.
Descobri que esse meu transtorno ciumento e possessivo, nada mais é que um reflexo oculto do meu orgulho, afinal, nada é pior pra ele do que perder o controle, perder alguém, perder o gostinho de saber que tudo está como deveria estar. O meu orgulho exige que as pessoas ajam, ou sejam até mesmo que pensem da forma que eu queria que o fossem. E inconscientemente as coajo, ou as empurro na frente de um montante grande de desejos e expectativas minhas, das quais nenhumas delas tem o dever de cumprir. Meu orgulho, não permite que elas façam escolhas, se eu for egoísta agora vou dizer que é pelo fato de eu querer que elas sejam como eu quero, mas na verdade sei que é mais por medo que elas errem. Po, eu não sou tão má assim, tenho um bom coração! uahauihauiha, sério, é por isso eu acho. Mas o orgulho bagunça as coisas, sei lá.
Meu orgulho as culpa pela minha infelicidade. Meu orgulho faz de mim essa pessoa que eu não quero ser, me leva a sentir sensações que eu não quero mais sentir, me induz a pensar de uma maneira que eu não aguento mais pensar, meu orgulho toma meu tempo e todo meu espaço, vem de fininho e quando menos espero estou lá eu, "orgulhosando"... O.o
Perguntei-me aflita: "Como?? Como mudar isso? Será impossível? é constante isso em mim e poucas, ou melhor, raras são as vezes que eu identifico esses recalques da minha personalidade.
Porra, é muita coisa ao mesmo tempo, eu tenho que mudar tudo então ?
(Sim)
Outro dia descobri algo que é mais vivo em mim do que muitas vezes, meu próprio EU!
Gente, olha a novidade... Eu sou um poço de egoísmo! uheuehu tá, isso soou meio irônico, mas não foi, o fato é que eu sou tão egoísta as vezes... muitas vezes diga-se de passagem.
E agora as coisas fazem um pouco mais de sentido; o egoísmo é consequência do orgulho ou o orgulho é consequência do egoísmo.
O que importa de fato, nessa linha de raciocínio, é que enquanto vivo, ou seja, passam as horas minutos e etc... Esses venenos tecem complicações pra mim o tempo todo, seja em atitudes minhas ou não, o que realmente me perturba são meus pensamentos quando induzidos por eles, fazem miséria com meus pensamentos, me trazendo tristezas e desilusões, que acarretam em milhares de reações que só fazem o mal, a mim e aqueles que comigo convivem.
Está realmente complicado distinguir agora o que eu faço de certo e de errado, porque muito do que eu pensava até ontem, ser normal, é errado, e o certo mudou muito também, varia, é certo pra quem? quando? E quanto aos instintos? Como transforma-los em irrelevantes? São muitas perguntas que tenho a fazer, escancaro-as por aí e me irrito com as respostas, porque quando não estão escondidas e ocultas em pequenas lições, estão aí, de modo simples de se entender, mas difícil demais de se fazer....






912 - Qual o meio mais eficaz de se combater a predominância da natureza corporal?

- Praticar a abnegaçãp de si mesmo.

(Livro dos Espiritos)

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