quinta-feira

quero falar o que quero falar.


As expectativas que criamos são sempre as grandes responsáveis pelas frustrações posteriores, posto isso, me deparo com um paradoxo, pois o pessimismo é algo que devemos combater com vigor em nossos pensamentos, visto que este age como erva daninha, predominando todo o meio onde se encontra, e confesso que eu prefiro às vezes ser pessimista, esperar o pior, afinal, se o melhor vier comemoro em dobro, e se o pior acontecer, eu nem me surpreendo. Ora, isto é até saldável vendo por esse ponto, mas atrai os piores acontecimentos pra junto de nós, e eu acredito nisso; crer no melhor, criar a “esperança” me deixa a mercê do infortúnio, me fragiliza, de modo que eu sofro não só pelo mal que aconteceu, mas pelo bem que eu esperei.

Tudo isso está, ainda por cima, intimamente ligado as pessoas que me relaciono, é apenas mais difícil de se separar, porque ainda que eu me considere alguém “pessimista”, eu espero algo das pessoas, sempre, e esqueço que ela não tem obrigação nenhuma de cumprir com essas fantasias que crio pra elas, criando assim, enormes rupturas em laços que tinham tudo pra se eternizarem...

Bobagem! Só Deus é eterno, e enquanto não amarmos como Ele, nenhuma das nossas relações hão de se eternizar.


Ai ai... Eu minhas crises da subjetividade privatizada em plena prova de existência.
19 anos apenas...
Talvez seja esse o motivo mesmo, (como sempre) você com grande parte da razão, e eu até reconheço, mas eu queria saber, de verdade, se você se sente grande quando faz com que eu me sinta pequena...

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