Enquanto estudava (pra variar), pouco concentrada na ciência jurídica, a qual me prestava, perdida em vários ou um pensamento disfarçado de muitos, me deparei com essa antiga frase: “Laissez faire, laissez passer, lê monde va de lui même”, e bastante atual, ainda que dita por volta do ano de mil setecentos e alguma coisa por Vincent de Gournay e que significa: "deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo", tornando-se de expressiva importância para o pensamento liberal, sobretudo econômico, da época e, ainda hoje, fez com que eu parasse um pouco e meditasse...
Não me recordo do começo ou fim da linha de raciocínio, mas confesso que me trouxe calma, a calma que eu estava precisando para convencer-me de que a opção por deixar ir, passar ou fazer é apenas minha, todavia, nem por isso o mundo vai mudar seu curso ou deixar de ir "por si mesmo".
A bem da verdade, em que pese nos sintamos na obrigação de manusear as oportunidades, situações e, principalmente, pessoas, não significa que a vida não vai tomar seu curso natural, e acreditar nisso não nos torna mais ou menos céticos, tão pouco em seguidores de crenças incertas ou abstratas, mas faz com que nos sintamos mais confortáveis com nossas "crises da subjetividade privatizada".
Laissez passer! É melhor assim... Acredite!
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