quarta-feira

Eu, mulher, confesso

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Que suas censuras nos fez relutantes e ainda faz a cada dia...
Seus preconceitos permitem nos reinventarmos
Seus paradigmas nos impõe alvos a serem alcançados
Suas limitações nos fizeram mais fortes
Suas mordaças nos permitiram gritar alto
Seus exageros nos tornaram resistentes
Suas imposições nos fizeram criativas
Seus excessos nos coagiram a correr mais rápido
Seus domínios nos incitou à liberdade
Sua insistência nos levou à busca por ávidas conquistas
Sua força nos impeliu à capacitação intelectual
Sua ignorância nos trouxe resignação moral
Seus "ismos" nos presenteou com movimento lindo "feminismo"
Seu deboche virou broche. Broche na gola de cada forte mulher que trabalha cedo, que estuda tarde, que cria, procria, recria... A mulher que ama e perdoa, nasce e renasce, que se reinventa a cada obstáculo e de cada dimensão negativa pela qual expressas seus desconforto, uma dimensão positiva se traduz a nosso gosto.
De tanto nos chamar de frágil, nos fez firmes...
De tanto nos colocar atrás, presa ao braço, nos empurrou pra frente a lhes inaugurar novos horizontes.
De tanto subjugar, nos capacitou a recriar e surpreender.
Hoje começo a enxergar que nos olhares mais descrentes, o medo de ver que ontem queimaram sutiãs e hoje votam, legislam, julgam, estão em todos os lugares, pares, iguais.
Amanhã estaremos por todo lado, livres, desincumbidas de suas pechas ainda insistentes mas fadas a decair, desconstruir.
Vamos desfazer conceitos, questionar premissas, desmontar estruturas efêmeras, devassar limites sexistas, dilacerar diferenças e juntos, todos nós, compreenderemos que hoje estamos mulheres, amanhã homens, assim como vocês que ao passo que delimitam se limitam. Vamos então aprender, de uma vez por todas, que não há supremacia de gênero pelo simples motivo que essa dicotomia surge de uma construção social deturpada, cega e ignorante e que naturalmente vai sucumbir às pedaladas da evolução e não cabe mais, não há espaço e não tem mais o condão de anular, rechaçar, escusar e coibir a linda flor que surge da igualdade e fraternidade.

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