sexta-feira

amor amor

É íncrivel como nossas vidas mudam de rumo e de lado tão de repente, um dia está tudo sob controle, e por alguns instantes eu até esqueço da minha novela mexicana, no outro tudo vira de cabeça pra baixo e aquela velha caixinha onde costumo guardar meus medo e anseios se destranca e espalha pedras grandes em meu caminho; se eu tropeçar, é claro que levanto, se machucar, é claro que cura, se doer é claro que passa... Mas nisso tudo há algo que fica, fazendo toda e qualquer diferença, transformando mais uma vez o curso dos meus planos, ou distorcendo meus sonhos pra que eu enxergue que a maior parte deles são altos demais; coisas assim vem rasgando essas facetas fantasticas sobre uma determinada coisa ou pessoa. O pior é que isso te joga no chão por vezes... E depois de muito sofrer, vc vai ver que isso nem dói tanto assim.
A família, os amigos, os amores... São incertos demais, a gente nunca sabe quando eles se vão, se é só por um tempo ou se já não voltam mais.
Sei que o erro está contido no apoio que confio às pessoas ao meu redor. Mas ver alguém ir embora é tão ruim, assim como não saber o momento certo pra se despediar.
Quando amamos alguém, pensamos muito pouco em defeitos e quando pensamos, não lhe conferimos grande importancia, e de uma forma ou de outra, sem querer, perdoamos até os erros imperdoaveis.
Abraços apertados, beijos intermináveis, carinhos simples, porém fazem TODA a diferença. Um "olá" sorrindo, um "até mais" chorando... Um olhar que nos envolve como uma grande corda que une o que laça. Uma saudade gostosa, um frio na barriga, uma ligação inesperada, uma mensagem dizendo exatamente aquilo que vc gostaria de dizer.
Os amores fazem isso!
Abrem em nós uma grande ferida que nem sentimos, mas quando vão embora, a dor é tão forte que alguns perdem até a cabeça.
Confundir paixão, desejo, saudade com amor é muito fácil, porque ambos nos proporcionam momentos deliciosos e uma fração de segundo que almejamos torna-las eternas, pra que sintamos sempre aquela maravilhosa brisa que sentimos em algum lugar dentro de nos mesmos quando gostamos de alguém. Traz consigo uma porção de alegrias passageiras e preenchem um espaço que outrora estava vazio. Mas se vai logo logo. E dói sim...
Mas o amor...
Certos sentimentos são o eu chamamos de indomáveis. Alguns não se podem vigiar ou controlar. E não sei bem se devo me referir a estes, no plural, afinal, o único que conheço mesmo é o amor. E acredite, ele é bem diferente do que ouvimos por aí.
Pra falar a verdade eu tenho medo de falar sobre isso, em primeiro lugar porque corro o risco de julga-lo segundo o que estou sentindo agora, e também porque creio que sua imensidão me tolhe a elocução pra dizer a alguém o que é ou como é, quiçá indescritível!
Esse sim é bom sentir... Todavia, como já era de se esperar, ele não se encontra por aí tão facilmente.
Mas confunda-osim! Sorria, brinque, beije, abrace, curta! Depois chore, se desespere e sem que perceba vai olhar pra traz e ver o quanto vc era bobinha por perder o equilibrio por isso... (rs..)
O verdadeiro amor quanto se vai, deixa muito mais que algumas máguas pra sererm choradas, alguns desabafos cheios de ódio ou alguma tristeza qualquer. Porque o verdadeiro amor, não vai sem um motivo plausível do qual nos conforte mesmo com a partida, do qual nos abrace mesmo que longe, e que nos faça feliz mesmo que sem tocar.
O remédio pros "amores" logo vem... Curam e cicatrizam, mas a marca sempre fica; o que diga-se de passagem, acabam causando mais dores. Mas passa viu! Calma, que tudo passa!
A gente sabe que ninguém é de ninguém e que nada é pra sempre; principalmente, estamos cansados de saber que as relações em geral, com um namorado, marido, amigo, não devem estar em primeiro plano, devem completar algo, não o contrário. Mas isso é tão dificil ás vezes, afinal, quem é que nunca foi cego e o resto vcs já sabem também... Todo mundo já sentiu falta e chorou por isso, todo mundo já amou ou o viu passar... E é melhor que saibamos seguir adiante, e acreditar que não era pra ser...
Deus, o melhor guarda pra nós.
E o que ficar, guarde com carinho, ou então, coloque naquela gaveta que vc nunca abre, e o deixe lá até que se sinta a vontade pra revirar o passado e rir um pouco dele.
De alguma forma nós guardamos essas pessoas em nossos corações, deixando-as vivas em algum lugar em nossas mente, o que talvez confunda as coisas.
Gosto de questinar o amor, gosto de me impressionar com o poder que ele tem sobre nós, mas isso de fato, é perda de tempo..
E já aprendi tanto assim. E uma das coisas que aprendi com essas insanas viagens que faço e que não importa muito o momenteo em que as coisas acontecem, o que realmente faz diferença é o fato delas existirem, e isso nós tomamos como suficiente pra analisar certas coisas. E se analisarmos o amor, não vamos encontrar regras lógicas de raciocínio, e julgaremos tudo isso LOUCURA!
E o paradoxo está extamente aí, quando descobrimos também que loucuras de amor, são UM amor de looucuras! Desde quando existe razão no amor?
Besteira ficar pensando muito nele!

quinta-feira

Desde de 1996.


E que esse elo que nos conecta seja pra sempre eterno e que nó que nos prende uma a outra não desate jamais, que as boas lembranças que já guardo dos nossos momentos juntas jamais se percam com o tempo. Que nossas diferenças sejam eternamente um ensino reciproco para nosso crescimento pessoal; que todas as gargalhadas histericas e aquelas tardes cômicas estejam sempre guardadas com o mesmo enorme carinho do qual me recordo hoje. Que as recordações das fases, brigas e noites dormindo na vizinha, permaneçam vivos e engraçados como sempre foram e que eu continue sentindo essa imensa alegria por estra proximo a ela, não fisicamente, mas há algo que nos une espiritualmente. E isso ninguem vai poder apagar ou esquecer.
E a distancia de nosso contato não muda o amor e a lealdade que sinto por ela. Que Ele nos abençoe hoje e sempre, e que não permita jamais que esse amizade se vá nas aguas da vida, vida essa tão incerta que vivemos...
Representa a minha infancia, minha pré-adolecencia, minha juventude, represaneta a pré-festinha, durante, pós festinha, representa o colo em que tanto chorei, o ouvido que tanto me escutou, a palavra que me conforta e me auxilia, a bronca que precisei, a amizade que sei há!
Se algum dia nossos destinos tomarem rumos diferentes, mas diferentes mesmo, não mudança de 'quadra' rs...
Saiba que tudo isso vai ficar muito bem guardado, e que vai restar desses dias divertidíssimos que passamos juntas, lembranças boas e uma saudade que não acaba mais. Porque pra tudo dá-se um jeito... Mas a vontade de voltar aos meus 6 anos e viver toda essa epoca novamente, o desejo demasiado de voltar no tempo pra curtir um pouco mais as brincadeiras e loucuras com vc, não tem remedio, não tem cura, não tem coração que mereça. Só resta aquilo que retive vivo na memoria pra me pegar sorrindo sozinha dentro do carro quando escutar um 'já é sensação...baby' (aviii), ou, 'Backstreet's back alright' (hauhauihaiuhaui), 'That it's too late to apologize' (uhuuul).
E eu não podia deixar de comentar:
Jhessi D², além de tudo isso, trouxe mais uma vez, muita alegria pra todas as suas amigas que torciam muito por vc. É o 'nosso orgulhinho de pscicóloga'!!!

"É isso aí Carloooooooooota!"

Nanda D¹

... logo existe!

A verdadeira responsalibilidade esta contida no ato diario de perceber; interpretar e desenvolver tudo de forma ponderada. conforme não pese demais para um lado só.
O controle tem de estar em nossas mãos, mesmo que aparentemente a ausencia dele transpareça algo proximo do prazer... Isso não quer dizer que a falta do controle seja o final do mundo, equilibrar-se a todo momento é sobre tudo, humanamente impossivel, afinal, encontrar o equilibrio dentro de si, já é uma tarefa e tanto, passamos uma vida inteira pra chegar até aí; encontrar então, o equilibrio em todas as coisas passa a ser complicado demais, por isso, quando se desequilibrar, não se culpe! Pare e pense!
Pense que por maior que seja a velocidade que as coisas acontecam na sua vida, é preferivel parar pra pensar somente duas vezes.
Não busque o equilibrio sempre, o centro das coisas esta muito distante da nossa concepção de certo ou errado. É tudo muito mais complexo que se possa imaginar. Mas se você cruzar os braços e se acomodar a sua ignorânica, não vai aprender, assim, não evoluirá! Você PENSA! Logo existe... =]
Pense, pense, pense; pra que não encontre o centro do equilibrio, mas o centro da sua razão, que pode não ser tão equilibrado assim. (rs...)
Pense antes de julgar alguem, pense antes de falar, pense antes de se envolver ou envolver alguem, pense que poderia ser pior, pense que é necessario, que logo vai passar... Pense que por mais feio algo ou alguem pareça, ele tem um motivo pra ser, e que por mais bonito que vc se ache, talvez alguem não pense da mesma forma... O que outrora, o torna feio; e pense que isso não importa! Pense em vc, nos outros. Procure pensar em tudo... No tempo certo!

ps.: Vc deve estar pensando: 'E como vou saber a hora certa...?'

Intuição... O pensamento vem assim, atravéz da intuição. Você não vê, mas sente!
Mas antes disso cabe a mim falar algo importante: O nosso pensamento, ou, a intuição, nem sempre são contrutíveis e bons.
VIGIE-OS!!!
dizia Ele: "orai e vigiai..."
E se julga-los benignos, conforme a moral; benéficos, de algum proveito; então, dê asas a eles!!!

quarta-feira

photo.

Seria maravilhoso se pudessemos tirar fotos profissionais, daquelas que registram da mínima a maior emoção do momento, e guardar em um álbum eterno ou um porta retrato de madeira e deixar por anos na mesma prateleira da sala, pra que possamos lembrar de certos momentos com o mesmo e enorme carinho todos os dias. Fotos, fotos, fotos; ás vezes nos acontecem algo tão intenso, tão bom que queremos guardar aquilo ou vive-lo por mais alguns instantes... Impossível! Sei que apenas nosso olhos lançam certos flashs e somente eles registram alguns semblantes, levando pra nossa saudade a lembrança de algo realmente espectacular do qual vai ser sempre bom nos recordarmos. Sei também que algumas dessas maravilhas hipotéticas se perdem no tempo, decorrentes de intensidades mais presentes em nossas vidas, outras guardamos com carinho como outrora.
Compreendo que tudo o que sentimos aqui é superficial demais pra jurarmos eternos ou almejarmos o infinito assim, mas é que ao mesmo tempo que é ou pode ser passageiro ou momentâneo, é especialmente profundo e entusiástico.
Já diziam: "Não há palavras que expressem certas coisas...".
O desejo de conservar esses sentimentos ou essas lembranças me faz perceber que não há frasco, pote ou recipiente mais seguro e mais concreto que nossos corações pra conservar a alegria, amparar as emoções, resguardar as recordações e preservar as 'photos', 'vídeos' e 'livros', cheios de sorrisos, artes e palavras de valor; guardados em algum lugar dentro da nossa própria mente, mantendo vivo na memória tudo que ali deve estar...

família desconhecida.

Certo dia, inesperadamente avistou chegar na porta da casa de Adelaide um homem alto, de porte forte com um grande chapéu e uma barba que chamava a atenção, procurando por Maria. A Sra. assutada com a visita, não deixou que o mesmo se encontrasse com a menina e negou inclusive que ele conferisse sua carteira modelo 19, hoje chamada de passaporte.
Preocupado o homem com a situação legal de Mria no Brasil foi a embaixada saber como andava sua legalidade, e como já esperava, descobriu que minha avó já era considereda clandestina aqui, pelo tempo que passou alem do que havia sido permitido.
Não se sabe porque, pouco tempo depois, Sra. Adelaide volta pra casa já no fim da tarde, com a face expressando tamanha ira, começou a jogar todas as roupas de Maria dentro de uma mala, e o tempo que restou a ela foi de catar uma antiga boneca que havia ganhado de suas tias antes de partir.
Foi deixada na calçada, em meio a uma rua desconhecida, um povo diferente, em terra estranha. Se viu sozinha, sem ter pra onde ir, sem explicações, perdida, jogada ao leito de uma passarela que desconhecia.
Chorando, chamou a atenção de quem passava por ali, seu sotaque não ocultou que era de outro país e as pessoas entenderam que ela estava perdida na cidade, e esse seria o motivo do desespero da moça.
Aliviada ou não, respirou quando viu o grande homem barbudo vindo em sua direção. E então se recordou daquele semblante, e logo se deu conta de que estava a fronte a casa de seus familiares desconhecidos, onde viera a residir.
Mais tarde minha avó viera a namorar com um dos filhos do barbudo; apesar da mania de grandeza do rapaz. E logo foi armado o casamento entre eles, em virtude da riqueza que ela havia de herdar um dia. Mas Maria jamais aceitara o pedido e se convencera de isso não chegasse a acontecer.

Anunciaram uma grande festa certa vez, muita comida e bebida, e nennhum motivo aparente pra tal comemoração... Ao menos não aparente pra ela.
Muito esperta era minha avó, e analisando todo o quadro foi se dando conta de que o vinho vinha com mais frequencia em sua direção, seu tio e tia, a cortejavam sempre com uma bebida alcoolica, não a deixando ficar de mãos vazias, o que não acontecia com nenhum outro convidado.
Disfarçadamente, ela começou a despejar a bebida em um vazo grande de planta que se encontrava ao canto da sala de estar, e assim o faz até o cair da madrugada, quando todos imaginaram que já estaria mais pra lá do que pra cá, consequencia de tanto viho que lhe trouxeram.
Inesperadamente se aproximaram de Maria com alguns papeis para serem assinados, diziam eles que havia de ser um documento da embaixada pra legalizar sua estadia, a caneta já estava à mão quando apanhou o papel desconfiada. Evitando os parentes, que ela lesse o conteúdo, o máximo que onseguiu identificar duas palavras que se encarregaram de desesperar-lhe: "Certificado de Casamento".
Se deu conta da armação que havia sido armada por sua costa em meio aquela situação, desconfiou até da sombra que dali em diante iria a perseguir. Saiu correndo da casa e com um chute quebrou a porta de vidro que isolava a casa da rua. Com o pé sangrando, conseguiu chegar até a praça Cinelândia.
Aí, finalmente, a razão que encontrava para toda a sua fé, faria sentido...

no Brasil.

E aos 19 anos de idade minha avó chega ao Brasil. Foi morar com Adelaide, senhora do casal amigo. Nessa residência Maria não servia como secretária do lar, ajudava com os tapetes e nada mais. Gastando seu tempo se aperfeiçoando com a costura, e com isso ganharia uns trocados.
Não se sabe ao certo porque cargas d'agua, um ano se passou e ela não fora mandada de volta para o seu país. De vez enquanto recebia um ou outra carta de sua tia, falando sempre sobre seu comportamento elogiado, os estudos iam bem e assim o tempo foi passando.
Maria estranhou o tempo que se passava, e nada de notícias sobre sua estadia na cidade do Cristo, e com toda essa reviravolta de sua curta vida, perdeu até suas roupas, por muito ter emagrecido. Por conta disso a Sra. decidiu leva-la a uma costureira proxima. Lá chegando olhou pra costureira, gorda, vestindo saias longas e escuras, se aproximou e não pode deixar de se emocionar quando percebera em seu sotaque que esta, era portuguesa também. Enquanto Adelaide ia a outras moças encomendar um vestido para os 20 anos de Maria. A irmã de terras a supreendeu com uma pergunta inesperada, questionando-a se trabalhava como empregada da Sra que veio acompanhando. Aflita alertou-a de que toma cuidado pois era uma moça muito má, que costumava criar moças como escravas, não filhas.
Maria nãopodendo tecer nenhum comentario devido a proximidade da Sra. Ficou em choque, apenas conseguindo responder o nome de sua família e de que lugar era emPortugal.
Para maisores surpresas, a velha costureira arregala os olhos e remenda aliviada, dizendo que trabalhou anos na fazenda de seu avô, catando batatas e azeitonas, outras éspoca uvas. Se perguntando o que haveria de ter acontecido pra aquela moça ter vindo parar com Adelaide no Brasil, continua mais agitada que outrora; afirmou que Maria teria parentes no Brasil, ali mesmo, no Rio de Janeiro. Minha avó conts que julgou a senhors de louca, quem era ela, nunca a teria visto antes, como tanto sabia?
Sem tempo para mais informações, a velha disse que logo levaria seus familiares a residencia de Adelaide, onde também já havia trabalhado, e dizendo a Maria que não se preocupasse, ela sabia como chegar lá.

lusitana.

Era uma família relativamente rica de Portugal, e em uma fazenda nas redondezas ela nasceu, costuma dizer que foi em berço de ouro, devido a grandes influencias que seu avô, pai de sua mãe, exercia na região. Foi um presente para todos os eles, o problema era somente um detalhe, detalhe que mudaria todo o curso da história dessa princesinha lusitana que vieram ao mundo com compromissos difíceis, que nem mesmo ela reconhecera.
Sem se importar com o sentimento da filha, o grande fazendeiro, a separou do pai do bebê, e há boatos de que ele tenha mando o matar; para que logo, esta se casasse com outro grande homem. Mas o que fazia dele um grande homem, era somente o seu dinheiro e poder, embora isso na época fosse o necessário para transformar um homem qualquer em um 'bom marido'. Não é preciso dizer que é claro que a união não seria 'as mil maravilhas'...
Com esse casamento arranjado o avô de Dona Maria, conseguira um nome decente para sua filha que trouxera ao mundo a minha avó.
Era uma criança de vida boa, tinha tudo que o dinheiro poderia lhe comprar, ela conta sobre a dama de companhia que possuía na época. Tinha belos vestidos rodados e rendados, trazidos do Porto.
O casamento de sua mãe com seu padrasto era aparentemente normal, até que seu avô viera a falecer... Levando com ele a pouca paz que ainda não tomara de ambas.
Não sobrou herança, não sobrou ouro, nem roupas boas. A fazenda, as carroças, o nome, tudo seu padrasto tomou pra si como sendo seu. Colocando Maria aos 6 anos de idade na frente dos bois. Dizia ele que a escola era desnecessário, e então a proibiu de frequenta-la.
Algumas vezes ela ia escondido, até que certo dia ele a surpreendeu meio ao caminho de volta pra casa e ela se arrependeu de ter ido estudar.
A família dela, nada podia fazer por somente desconfiar de que algo andava fora dos trilhos por lá, pois além de tudo, este homem, ainda as obrigava a manter as aparências, e para todos que a viam, a vida era bela, e o bom estatus que seu avô havia arranjado antes de morrer estavam lhe servindo muito bem.
Sua mãe visando um futuro melhor pra sua menina, reolve manda-la pro Porto, cidade onde morava duas irmãs, e estas, mais tarde seriam as responsáveis por criar Maria, tranformando-a em mulher feita! Muito bem educada, recebeu das tias todo o apoio e orientação de que carecia. Daí sairia uma moça prendada e pronta para os desvaneios da vida.
Aos 11 anos começou a trabalhar em uma farmácia, aprendendo a lhe dar com pessoas dinheiro, obrigações e assim foi até os 15 anos de idade. Aprendeu a servir, falar, cumprimentar, costurar, estudou e outras diversas coisas das quais a diante vem ao caso.
Quando voltou a sua terra, já moça, flagrou seu padrasto batendo em sua mãe, que sem poder se defender, rendia-se a agressão. Sem muito pensar apanhou uma enchada que estava proximo as suas mãos e remendou o ataque do homem. Se surpreendeu com o incontrolavel desejo de tirar a vida daquele mosntro que já havia causado tantas dores as suas vidas.
Voltou pras suas tias deseperada e decidiu ir tentar a vida em outro lugar então. Lá não ia ficar. Moçanbique, cidade de população negra predominate. Eram muito ricos também seus habitantes, mulheres brancas naquelas terras, tinham que casar. E isso contrariou suas guardiãs que não concordaram de maneira alguma com essa hipótese, e teriam que pensar em outra coisa...
Os grandes pomares da fazenda Ribeira de seu falecido avô, chamavama atenção de todos que adentravam a região, e por essa motivo conheceram um casal simpatico de afinidade consideravel com sua família há um tempo consideravel, casal este que visitava Portugal frequentemente, mas residiam no Brasil, Rio de janeiro.
Para aquele povo não havia tanta burocracia pra se prestar um favor. E o favor que suas tias haviam de pedir a esse casal, era que levassem Maria Das Dores para sua residencia pra passar apenas um ano, em janeiro proximo, que mandasse a menina de volta, até lá já haveriam de se acertar por aquelas bandas.

a percepção

Até hoje não sei bem quem ela é. E não pense que sou adotada, que fui abandonada em um orfanato e não conheço minha família. Não não é nada disso, me sinto assim na verdade (rs...), eu sou a 'ovelha negra, o patinho feio, a agulha no palheiro'. Eu que sou diferente deles, mas muito diferente, o que temos em comum é devido a convicência, a criação... E a personalidade, quando começei a me conhecer e me descobrir, foi um choque e tanto! Pra todos nós! Assim como quando comecei a conhece-los também me assustei. Vi que tudo era diferente da concepção que me resguardava. Sinto como se estivesse com meus olhos vendados até então, e assim que eu olhei pra tudo e todos, percebi muita que muita coisa estava errada. Errada demais pra mim. Comecei aí a analisar esse redoma que me envolvia, e percebi onde isso começa, onde termina, e não gosto de pensar onde vai parar. Entendi os 'porques' das coisas. E a minha história começa assim...

Era uma vez A dona Maria!

'antes'

Durante muito tempo escutei as pessoas me dizerem o que fazer, é claro que não fiz, mas as deixei acreditar que outrora o faria. Durante muito tempo, me peguei escutando péssimos conselhos, e buscando uma razão pra concordar com eles. Durante muito, fiquei esperando aparecer algo que me motivasse, que me desse uma explicação pra 'o meio', ou melhor, começo, meio e fim em que vivemos. Aguardei por respostas que imaginei jamais encontrar. Errei tanto por desconhecer. Me revoltei e abri as portas pra tudo que aparentemente me trouxesse um: "é bem assim ó...".
Fui até o ponto em que a gente costuma desistir e pensar que a vida é mesmo essa trama tola de aconteciemntos desperços e lições vazias. Cheguei ao ponto de pensar comigo mesma: "ah, deixa queto, assim tá bom!" (frase de uma problemático tenso) Conhecia uma parte do que era moral, e até respeitei os limites que esta impunha. Sabia da existencia de Deus, e sempre tive fé, mas sem base alguma. Reconhecia meus vícios e me fizeram acreditar que todos eles eram 'normais'.
A família, a criação, as pessoas da minha vida, eu via de uma forma, insustentável, por ser isenta de algo que me mostrasse o contrário.
Era tudo um pouco bagunçado, mas minha bagunçla era meio organizada ou sei lá, quissá minha organização fosse uma bagunça maior ainda...
Eu lembro de tudo às vezes, me recordo com carinho de alguns tempos, e a saudade que sinto se torna uma resquicio de vontade que tenho de viver 'uns dias' outra vez. Sei que ficar recordando o que passou, é um despercicio do tempo que agora está passando, mas é inevitável.
Mas acredite era conflito demais...


e quando é 'de novo'?

Costumo dizer que nossas vidas são como um espelho de duas faces...
Nossos passos tem a mania de querer repetir o caminho já percorrido... Por varias vezes caminhamos em circulos por isso. E sempre que passamos de uma fase e pouco depois nos encontramos nas mesmas circuntancias, ja desabamos logo, temendo que tudo volte a acontecer novamente. O medo se torna meu companheiro quando lembro do caminho que meus pés ja percorreram, e das pedras que já tanto o perfuraram...
É inevitavel chorar quando vemos o quão vulneraveis somos perante o amor.
Ele sabe como enfeitar nossos dias, ele sabe pintar um sorriso em nossos rostos, sabe ser tudo aquilo que desejamos, mas apenas por uns instantes; é inevitável chorar ao ver que a historia pode se repetir; é inevitavel chorar ao vermos que podemos sim fechar os olhos e viver nossos sonhos, mas quando abrimos os mesmos, o espelho da vida continua a nos cercar, fazendo de nos escravos das nossas proprias escolhas, nos obrigando a olhar e lembrar de tudo que já se passou... E sinto em dizer que a culpa não é do destino nem de Deus. As 'escolhas' foram suas. E isso é passado.
Mas vem cá e onde fica o presente nessa hora? Eis a questão... Precebemos então onde se inicia o atraso! Se liberte disso...
A liberdade da qual costumamos perder no meio do caminho que é responsavel por nos permitir ir além... Ir alem do 'ontem' do 'agora', do 'daqui a 10 minutos'. Analise por onde anda a sua liberdade.
Há uma grande diferença entre a liberdade que nos temos, a liberdade que abdicamos, a liberdade que precisamos e a liberdade que nos dão, se têm ' de oficio' rs...
Calma. Ainda temos muito pra viver, o tempo ainda vai modelar muita coisa, temos muito a aprender, temos muito a descobrir, muitos dias virão por ai, e com eles vamos provar de tudo um pouco, escolher sempre, decidir as vezes, sofrer se quiser.
Mas lembre-se: Não se atrase, deixe o passado no lugar dele. Tidavia a palavra que define a sua vida é o "daqui pra frente". Porque o tempo, 'o tempo não pára'.

alegria

A felicidade nada mais é que um estado de espirito. O ápce da sua satisfação, como ou sem motivos pra estar, o que a torna mais ironica. O ponto mais alto da sua vibração, que nesse instante se encontra com outros paralelos raios de alegria.
Alegria, isso que é dificil pra nós alcançarmos. Podemos sentir a alegria no sorriso de um desconhecido na rua, que brinca com suas dificuldades; também num "Bom Dia" de um velho senhor calejado com os osbtaculos da vida, mas que ao final dela, descobriu que tudo é tão pequeno pra se preocupar... Sentimos a alegria quando simplesmente olhamos um belo Pôr-do-sol, uma lua cheia, grande e amarela, passando-nos a impressão de que vem se aproximando. Sento alegria quando falo com Deus, quando ele fala comigo. Sinto-a quando estou exatamente onde eu queria estar, quando aprendo algo, quando percebo que ao meu redor há muitos dos quais colocariam a mão no fogo por mim. A alegria está mais presente em nossas vidas do que supomos que esteja; porque de fronto a tantos relampagos e trovões desse nosso dia-a-dia malucos, nem prestamos atenção nas coisas mais simples, e que na verdade são as responsáveis por aquele extase quieto dentro do nosso peito.
Uma mensagenem inesperada do seu namorado (a) falando qualquer coisa que ele saiba que te deixa feliz, um reencontro com os amigos do passado, uma boa música, mas aquela que sempre que toca te traz uma maravilhosa sensação da qual nunca imaginou descrever.
A tranquilidade nos alegra. Muitos de nós não sabem, mas o nosso corpo e nossas mentes precisam de calma, de silencio, de paz... E o que te irrita mais no fim do dia não é o chefe exigente ou o telefone que não pára de tocar, porque isso é uma parte dia apenas, o que enlouquece nosso espeiritos, são os barulhos das bugigangas que o homem criou, carros, máquinas, ônibus, ruídos que ouvimos constantemente e nem sabemos de onde vem... O grito, o 'falatório'! E isso a gente jamais percebe. E culpamos o coitado do chefe que nasceu chato, mas ta ali fazendo seu dever.
A realização dos nossos sonhos e desejos nos traz alegria. E muita!
E nada disso deveria ser frágil, afinal, tudo é, aquilo que a gente acredita que seja. Toda essa ausencia de alegria, é devido a sua falata de atenção. Se vc prestar mais atenção no buraco, não vai se esquecer dele, mas se pensar na longa estrada a frente, nem vai lembrar do perigo que correu ao passar por ele.
Seja otimista!

terça-feira

acontece desse jeito...

Sempre esperamos algo das pessoas, e por amarmos demais, acreditamos que esse alguém jamais iria nos magoar,nos iludir, nos enganar... Concretizamos as ilusões que criamos em nossas mentes pra tornar a vida mais bela, sem perceber trazemos pro nosso presente esse sonhos irreais, e em meio aos vendavais que destino nos prega, nos surpreendemos com as verdades.
As vezes nos culpamos e sofremos horrores por pensar que machucamos alguém, que ferimos quem nos ama; e por final descobrimos que por de trás dessas bobeirinhas que cometemos e nos castigávamos, ainda havia muito pra chorar.
"Descobrimos que nós nos preocupamos com as pessoas, mas nem sempre as pessoas se preocupam conosco! E começa a aprender que beijos não são contratos nem, presentes não são promessas."
Ver alguém partir sempre é triste, despedida sempre é triste, e eu sempre vou chorar ao perder alguém assim como outrem. Mas pior que partir ou ver alguém partir é a saudade de tanta coisa que permanece, e continuamente nos lembra de coisas ou momentos que mais queremos esquecer; e vc passa a necessitar de algo que lhe faça não pensar em nada do que ja se foi. O fato é que o ser humano se apega e sente muito quando algo de desprende. Todavia sei que mesmo que doa de imediato, o tempo vem, ele sempre vem... E é como o mar faz a sua beira, vem trazendo novas areias, e muda a cor da praia.
Embora vc tenha vivido "poucas e boas" não deixam de ser poucas... Paciência com a vida... Com o tempo... Com as pessoas. E essa mesma paciência vai reflectir em vc.

saudade.

Sentir falta seria sinonimo de saudade se olhássemos com olhos fartos de tantas metáforas...
Mas a profundidade não é bem essa.
A questão... é que sentir falta é querer voltar no tempo pra estar do lado novamente, é querer que tudo deixe um pouco de acontecer com os outros e aconteça conosco. é sentir como se estivesse faltando alguma coisa para nos satisfazer espiritualmente!
Sentimos falta daqueles que amamos. E julga-los insubstituíveis subtrai um parte dessa importância que conferimos a estes no momento em que declaramos 'amor'.
A saudade é uma delicia! E é muito brasileiro isso... Simplesmente dêmos um nome aquela aflição que sentimos durante a espera.

famosa crise.

Aquele medo que vc sente quando ele diz que não aguenta mais, é o mesmo que ele sente qnd vc diz que não quer que seja assim. Se ambos se doarem, de ambos vai ser a alegria de viver junto. Se omente um estiver afim, não devia ter se juntando, acredite e melhor sofrer com seus sentimentos ao lutar com eles por sofrer por alguem.
Passe a amior parte do seu tempo amando que odiando, pensando em coisas boas, ao invez de se lamentar por algo que nem vc sabe se vale a pena. Amanha vc tera enevelhicdo um dia e não vai perceber, mas quando envelhecer 10 anos vai chorar por não ter feito algo de relamente notavel pra sua satisfação pessoal.
Ame a sua esposa quando ela estiver gritando com vc por jogar suas cuecas no chão. Ame seu marido quando ele reclamar das contas da casa, e se amem muito quando houver problemas no trabalho. O casamento é isso. E esse companheirismo continuo e mutuo constantemente. É amor pra vida toda... E o amor... Aaah o amor é tanta coisa, e tanto por alguem, é muito tudo de bom. E se vc amar alguem vai simplesmente passar tudo isso, dar tudo isso, sem perceber vai sentir algo fora do controle dentro de vc. E aí entra o medo. O medo de perder ou o medo do amanha não ser como o hoje ou o querido ontem, é a farsa do amor.
Ele finge que e por uma boa causa e provoca um desconforte enorme no peito e o vontade de chorar que vc queria saber de onde vem e pra onde vai... Mas so se da conta do medo.
Medo de ir e de ficar... De permanecer ou de parar.
So o conhecimento, só a força de quem a ama pode mudar isso. Porque depende muito mais da cria do que do criador.
Se ele sentir medo. Passe segurança. Se ele sentir falta, passe presensa. Se ele sentir tristeza, passe aquela simples alegria de amar alguem.
Talvez, se houver mesmo sentimento. Isso tudo passe... ou Talvez não...
De qualquer forma. Ame mais alguem, de mais atençao... seja suficiente. Se dê por inteiro, 'digo: se for pra amar, que ame mesmo então.'
Enganar a outrem ou a si não é legal; assim como iludir alguem nunca vai ser humano. Analise o que se passa contigo e aí então deixe trasnparecer...

falatório.

Perdemos a maior parte do tempo nos preocupando com pessoas, ou coisas que na verdade nem nos fariam bem algum... Perdemos esse nosso valioso tempo, por não saber quão grande é o valor que têm sua fração, assim como ainda não fazemos idéia da velocidade com que ele corre, e dormimos no ponto.
Deixamos nossos grandes sonhos, assim como as pessoas que amamos, pra amanhã; percebi que temos mesmo essa mania de colocar tudo no calendário, uma dieta, um aniversário de namoro, um sonho no papel, e poucas vezes isso sai de lá. Fazer planos é natural, todo o mundo idealiza algo pra si, seja uma casa, um carro, um emprego, mas a verdade é que muito do que queremos pras nossas vidas, não tem valor nenhum.
As diversas teorias sobre a vida ou a morte, já conhecemos inclusive. Compra-se livros de auto-ajuda pensando que a solução é uma só para os diversos problemas que cercam a todos nós, está certo que algumas lições de vida, servem pro nosso crescimento em comum, mas não as tome como rémedio pras suas dores, embora muitos casos se pareçam com os nossos, ninguém pode te dizer o que fazer com a sua vida, as peculiaridades das nossas vidas, dos óbice que ela nos impõe assim como a devida delicadeza pra lhe dar com esses são único, e exclusivamente nosso.
Você acorda todos os dias e pensa nas milhares de coisas que tem de fazer, as contas a pagar, o carro pra consertar, o trabalho, os amigos, mas será que vc pensa na sua esposa, ou no seu marido? Será que vc lembra dos seus filhos com a mesma frequência que se recorda dos erros? É humano esquecermos daquilo que mais se aproxima de nós...
Vc vai olhar pra aquela artista da tv e vai imagina-la na sua cama, ao invés de olhar pra quem está na sua cama e imagina-la na tv, afinal, ela é tão brilhante, e vc deixou de perceber!
A simplicidade das coisas comuns em nossas vidas, perdem parte da importância por nós as tornarmos comuns. Infelizmente nos acostumamos! A rotina ou cotidiano nos cega; e aquilo que nos faz bem por muito tempo se torna Clichêt! E nós mesmos, fazemos daquelas pessoas que pintam sorrisos em nossos rostos, que dedicam estrelas em nosso nome, que estão sempre ali, mesmo que longe, relógios de parede. Não devíamos nos acostumar com as pessoas, não devíamos deixar de perceber a alegria que todos aqueles que nos cercam estão dispostos a nos dar, mesmo que pela milésima vez. Aah se todos soubéssemos que o maior destruidor de lares e relacionamentos, é simplesmente esse maldito fato de nos acostumarmos com as coisas e pessoas que estão sempre conosco. Bobeira falar das "infinitas" coisas das quais não sei a resposta, mas penso que isso é tão presente em nosso dia-a-dia que seria fácil pra nós descobrimos ao menos como evitar essa longitude que criamos dentro de poucos metros.
Escutei um dia desses algo do tipo: ninguém é indispensável, mas dispense alguém e veja o quanto dói... Sei também que tudo que nos fere passa, assim como a ferida cura... E essa faca se chama costume.
Podíamos sentir aquele prazer que apreciamos ao conhecer ou ao ter algo novo, sempre, assim não sentiríamos a dor da saudade nessa curta distancia... Outrora, o tempo cumpre seu papel.
A beleza das coisas está no modo com que as percebemos, e isso não devia mudar pra pior. Afinal, a ordem natural das coisas, não é bem essa...

explosão hormonal?

Há algo em nossas vidas que denominamos como: limites!
Esse vêem pra impor uma faixa que marque ate onde podemos ir ou ate onde podemos permitir que as pessoas irão.
O fato é que sempre que chegamos próximos demais a ele, a impressão que temos é de que tudo acabou, e é difícil nos enchermos de paciência compreensão e tomar alguma decisão pouco mais sensata ou racional.
A vontade de fugir e de deixar tudo pra traz, o desejo de que o mundo se exploda e vc continue na sua casa de campo sem escutar o inferno que se passa por aqui é enorme, nos fazendo cada vez mais, perder o entusiasmo de tentar de novo.
A relação, o relacionamento ou a relatividade são ambos muito confusos ainda para nossas cabecinhas, e quando paro pra pensar em algo assim, meu mundo gira e eu entro num circulo vicioso onde parto do pressuposto que tudo tem um jeito, depois de alguns minutos começo a pensar que não adianta perder tempo pensando,logo, desejo que tudo se dane... De certo, depois de ver uma luz no fim do túnel, passo a acreditar fielmente que pra tudo da-se um jeito!
Vai nem me pergunte pra que lado essa luz se encontra...
Falo sobre a proteção que a distancia ou a altura parecem nos dar... Mas a verdade é que me esconder atrás de muros altos, ir pra bem longe daqui ou disfarçar a angustia e a aflição pra que ninguém divida isso comigo é de fato, tolo!
Queria que as pessoas fossem menos egoístas um pouco, e queria ser menos egocêntrica tbm... Mas essa porra desse mundo confunde qualquer conceito e vira de cabeça pra baixo qualquer copia dele mais bonita que eu queira criar dentro da minha própria mente, pra fazer de conta, escondido, que tudo é bonito de verdade.
Particularmente acabo de desacreditar em muito coisa das quais botaria a mão no fogo; sei que desilusões só acontecem por que nós permitimos, afinal, a própria ilusão somos nos quem criamos! Mas ainda sim espero não desacreditar nos sonhos mais lindos que fantasiei com amor e alegria, espero não esquecer da inocência nem dos desejos loucos, espero aprender mais alguma coisa, ensinar mais algo pra alguém, fazer mais pelos outros, escutar mais as palavras de outrem, embora nem sempre sejam a melhor solução, hj por exemplo eu provavelmente não estaria assim se tivesse escutado mais e teimado menos. A idade! Eu e essa minha mania de idealizar o futuro, de criar momentos emocionantes e perdoar certas coisas imperdoáveis talvez. Essa maldita mania de querer sempre fazer, porque deixar de fazer é um tédio; de fazer de tudo pra ver todo mundo feliz, mesmo que eu tenha que abrir mão de tanta coisa assim. Essa mania ridícula de acreditar nas palavras vazias e nas pequenas demonstrações de de afeto, paixão ou importância de alguém. Todavia, vou ter que me acostumar com esse tipo de comportamento, humano é, e eu devo aprender a lhe dar com tudo e todos; confesso que é difícil demais e vai doer muito também, isso tudo vai me fazer muito mal por toda a vida ainda... E eu vou sempre falar a mesma coisa, porque a verdade é que "às vezes construimos grandes sonhos em cima de grandes pessoas, e só com o passar do tempo descobrimos que grandes mesmo, eram só os sonhos, e as pessoas, pequenas demais para fazerem parte dele."

sobre aquilo.

Essas historias de amor que declamam o que sentem sem vergonha na cara, sem pausa na alegria, com uma tom e gestos incomuns porém convenientes. É um paradoxo! hehehe! O amor é sim algo paradoxal, do qual não se pode impedir com as mãos, alimenta-lo com palavras, todavia destrui-lo com atitudes. Costuma-se denunciar-se quando se ama, falando-se de contratos ou de tratados, palavras e alianças momentâneas das quais se vão em um pequeno espaço de tempo, sem dar satisfações. E aí então vc vai fazer de tudo pra segura-lo, juras e promessas vazias vão surgir e desgastar o pouco que ainda lhes resta.

Enquanto falávamos de amor, fui entendendo tanta coisa que estava jogada dentro da minha cabeça sem um paradigma, sem uma conclusão.
E dessa forma eu percebi tanta coisa que estava embaixo do meu nariz e eu nem se quer liguei... porque por vezes você caminha pela vida com o olhar voltado para o chão, pensamento em desalinho, como quem perdeu o contato com sua origem divina. Olha, mas não vê. Escuta, mas não ouve. Toca, mas não sente. Perdido na névoa densa que envolve os próprios passos, não percebe que o dia o saúda e convida a seguir com alegria, com disposição, com olhar voltado para o horizonte infinito, que lhe acena com o perfume da esperança. Considere que seu caminhar não é solitário e suas dores e angústias não passam despercebidas diante dos olhos atentos do Criador, que lhe concede a dádiva de viver. Sua vida na terra tem um propósito único, um plano de felicidade elaborado especialmente para você. Por isso, não deixe que as nuvens das ilusões e de revoltas infundadas contra as leis da vida, tornem seu caminhar denso e lhe moldem a visão do que é belo e nobre; e perceba. Perceba alguém ou algo, perceba o que lhe falam, perceba o que diz. Perceba o que és, o que foi e o que será. Perceba o dia, a noite, e o que neles contem, perceba a sua vida e o valor que ela, outrossim, a vida de alguém que te envolve, e acima de tudo o valor que vc tem pra ela, e valorize isso! Perceba as regras, as leis e declarações... Perceba assim tudo o que lhe cerca. Mas acredite, perceba com carinho quem lhe declara amor, amor de amar.

Perceber uma declaração de amor é e sempre será uma grandiosa delícia extraordinária que faz-se algo inesquecivelmente estupendo. Beatificando todo e qualquer sentimento em nosso seio.
Declarar nosso amor é algo veemente sem nome... Porque o amor... Aaah o amor é algo magnificamente extenso, tornando imatura demais a faculdade do homem para compreende-lo.
Falar de amor é isso eu acho..
Pensar no amor é assim...! Começa mas não tem fim.
Amar alguém é desse jeito...
Declarações singelas que deciframos com outros olhos, aqueles que estão onde vc está... Aqueles olhos que ficam aqui por esperar... Esperar simplesmente um sorriso teu e não uma reação surpreendentemente equivocada de uma reciproca paixão. Porque paixão é delírio da carne, e já dizia a oradora, passa. Porque tudo nas nossas vidas passam. Mas o amor permanece.
Fala-se sobre suas obras de arte em Roma, comentam-se os contos mais bonitos em paris, mas não nos falaram por onde passamos até conseguir esquece-los. Mas se amar é sempre bom, que aprendamos então a fazê-lo!
Porque quem ama, não ama pouco ou muito, assim como quem ama hoje, não vai amar até amanhã. Quem ama, amor de amar... Ama hoje e sempre!

a gota.

Entorpeceram-nos com alucenogenos verbais, velaram nossas verdades com obsessões monetarias e nos calaram com leis precariamente substanciosas.
E toda essa chatisse de falar demais e fazer porra nenhuma cansa até a mais profunda virtude da prorpria paciencia que em mim habita. É demasiadamente frustrada e com enorme imprecação inevitavel que profiro sebre a maldita politica que os homens estabeleceram entre si pra proclamar riquezas vazias e destruir a harmonia que sempre houvera!
NInguem aqui ta afim de ser bonzinho ou de praticar a fadada caridade, os estudantes não se preocupam mais com o futuro, fale sobre greve pra ver quantos vão reclamar, vale sobre passeata com alguns gritos e lantejoulas pra ver os milhares que de dispusera; e quem sou eu pra dizer que faria diferente. O desanimo não permite mais nenhum de nós sairmos de nossas casas pra pedir pra algum babaca fazer alguma ciosa urgente pra salvar honras perdidas em meio tanto dinheiro dissimulado em bolsos conhecidos, incessantemente culpados e tolhidos de qualquer punição nesse plano! Constantemente deturpado fica a visão que temos sobre regra, conduta, lei...
Que lei quê!
E se pararmos de nos preocupar tanto com essa loucura incessante do mundo, talvez possamos compreender o motivo e alguma razão que explique o motivo dessa chuva de confusões insistentes e percebamos que é tudo resolução dependente apenas da vontade de cada um. E se aqui o faz, ali o paga. Se tivermos que passar por essa série de obices prejudicialmente presente na letargia ou sonolência que sobrevém no último grau do estado comatoso; que me venha ao menos a coragem se seguir e força pra suportar os olhos fechados de tantos que passam por essa vida sem cumpri uma parte, sem se mecher! Se mova, mova algo, mova a montanha se ela não se move por vc. Faça! Bem! A algo ou a alguem. E se a exaustão o tocar quando o caotico te alcançar... Peça ajuda a ele. E permaneça em pé pra segui-lo pela duração de tempo sem princípio nem fim. E que as duvidas não te enlouqueçam nesse meio tempo. E vai ser curioso ver o final da historia... Ou daqui a alguns mil anos.
Sabendo que a comodidade é um erro aparentemente precaucional e faticio, é bom que saibamos mudar, e que mudemos muito! E que a delicia da realidade supere a da poesia!

vista feia.

Enquanto eramos jovens conhecíamos ou percebiamos pelo sentido da vista, tudo e todos com um brilho ou graça da qual a vida nos obrigou a turva-la e embaciou toda a inocencia que nos toldamos com a pureza que nascemos. A crueldade da raça nos fez enxergar as coisas de maneira estupidamente feia. E se ate a morte eu não descobrir que amar vale a pena... Mais feio será o breu que tomará conta dos corações que assim perceber o amor... Porque amamos muito os outros, até descobrirmos que ningume nos ama. Somo muito amigos de alguns, até descobrirmos que nenhum é leal a isso, e o sacrificio desmedido que estamos sempre dispostos a cumprir se torna na relação mais fria e cauculista se tranatando do homem.

fatos.

Basta eu fechar os olhos e querer pra eu conseguir viver novamente tudo aquilo que o tempo levou embora...
É incrivel como nossas vidas mudam de rumo e de lado tão de repente, um dia está tudo sob controle, e por alguns instantes eu até esqueço do circo em que nasci, no outro tudo vira de cabeça pra baixo e aquela velha caixinha onde costumo guardar meus medo e anseios se destranca e espalha pedras grandes em meu caminho; se eu tropeçar, é claro que levanto, se machucar, é claro que cura, se doer é claro que passa... Mas nisso tudo há algo que fica, fazendo toda e qualquer diferença, transformando mais uma vez o curso dos meus planos, ou distorcendo minhas fantasias de um conto de fadas; certas coisas vem rasgando essas facetas fantásticas sobre uma determinada coisa ou pessoa. O pior é que isso te joga no chão por vezes... E depois de muito sofrer, vc vai ver que isso nem dói tanto assim.
A família, os amigos, os amores... São incertos demais, a gente nunca sabe quando eles se vão, se é só por um tempo ou se já não voltam mais. Sei que o erro está contido no apoio que confio às pessoas ao meu redor. Mas ver alguém ir embora é tão ruim, assim como viver sem poder contar com ela pra algo. A família me ensinou o amor mais estranho do mundo; aquele que a gente não sente por afinidades ou simpatia... Simplesmente existe, e de uma forma ou de outra, sem querer, perdoamos até os erros imperdoaveis.
Os amigos são como a aguá... Nunca estão no mesmo lugar, nem onde a gente quer estar... Eles passam por nós, nos enchem de alegrias e quase sem perceber se vão... E só o tempo nos lembra do conforto que havia naquele ombro; e isso basta para transforma-lo em inesquecíveis pra nós. Uns voltam, outros não; uns lembram do seu sobrenome, anos depois... Outros, tão importantes quanto, se quer se lembram de ti.
Mas os amores... Ah os amores. Complicados, perfeitinhos. A saudade! As lembranças! Os carinhos! As gargalhadas e o colo... Os amores fazem isso! Abrem em nós uma grande ferida que nem sentimos, mas quando vão embora, a dor é tão forte que alguns perdem até a cabeça.
O remédio p/ os "amores" logo vem... Curam e cicatrizam, mas a marca sempre fica; o que diga-se de passagem, acabam causando mais dores.
A gente sabe que ninguém é de ninguém e que nada é pra sempre, mesmo que os sonhos de paixão nos ceguem por algum tempo, transformando o impossível em plausível. Todo mundo já sentiu falta e chorou por isso, todo mundo já amou ou o viu passar... E os que passaram, sempre voltam.
De alguma forma nós guardamos as pessoas em nossos corações, deixando-as vivas demais em nossas mentes, o que confunde muito as coisas. Distinguir o que é desejo do que é consideração é um tanto embaraçoso pra essas nossas cabecinhas tão confusas... O que ele abriu jamais vai fechar, e se sinta feliz se algum dia conseguir desejar a outrem uma alegria desprendida de ti, mas não se engane, se na verdade, vc sentir o contrário!
Hoje olho pra algumas fotos velhas guardas na gaveta, e me sinto bem ao lembrar da alegria que naquele momento, me fazia de vitima. Assisto à vídeos, leio cartas, ou simplesmente fecho os olhos e tudo se passa como um filme, e acredite, gostei de assisti-lo. Gosto de falar de amor, gosto de pensar sobre ele ou questiona-lo, gosto de me impressionar com o poder que ele tem sobre nós mas isso de fato, é perda de tempo... Afinal de contas, com essas insanas viagens que faço dentro da minha consciência, já descobri que ele acontece enquanto estamos o procurando por aí, e se vai enquanto tentamos acorrenta-lo...
Besteira ficar pensando demais sobre o amor!

é bem assim...

Uma imensa diversidade de tudo nasce e cresce constantemente dentro de mim; caí na real e vi que mesmo que eu soubesse de tudo um pouco, eu não sabia um pouco de quase nada. Mas isso todo nós identificamos no momento em que olhamos para baixo do nosso pescoço.
O incrível é que eu me 'surpreendi' mesmo com muita coisa!!!

'Tolinha! Acreditou que os amores alheios fossem diferentes dos seus.'
Senti como se estivesse no mar durante toda minha vida, e nem me dei conta de que aquela imensidão era tão só o que os meus olhos alcançavam.
Todas minha teorias, ideologias, conceitos, conclusões e opiniões se tornaram 'pecinhas de um quebra-cabeça', que ainda tenho tanto a descobrir; não são muita coisa perto do que hoje eu compreendo.
E minhas poesias... Aah minhas poesias ainda me fazem de boba. Gosto de "florear", falar sobre os meus sentimentos, perdidos ao vento, momentos meus, só meus, de mais ninguém. Não me importo se quem um dia lê-los vai entender ou gostar, o que importa pra mim é que através disso eu reconheço a tamanha volta que o meu mundo sempre dá.
E embora no fundo eu me surpreenda sem elocução pra falar-lhes sobre a vida, mesmo que eu faça somente a idéia da complexidade de todo o infinito do qual fazemos parte e seus pormenores grandes demais, mesmo que eu saiba que os nossos amores não são eternos, que o que realmente encanta o príncipe são os nossos olhos, continuo a contar sobre tramas de amor, em um universo que o desconhece.